FSM, FLEMACON, CTB: Total apoyo al paro general de los trabajadores, en 24 enero, Argentina

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FSM

Solidaridad con los trabajadores de Argentina

La FSM expresa su apoyo al próximo paro y movilización convocada el 24 de enero
por las centrales sindicales argentinas (CGT, CTA T y CTA A) y nuestros sindicatos
afiliados para expresar su oposición a las medidas del gobierno ultraliberal y
neofascista de Javier Milei.

El Decreto de Necesidad y Urgencia (DNU), el Protocolo contra movilizaciones y
protestas colectivas y la Ley Ómnibus que ataca directamente contra los derechos de los trabajadores, así como contra los derechos de los propios sindicatos, las empresas públicas y los recursos de todos los argentinos, se suman a las recientes cartas documento contra varias organizaciones sindicales y sociales por las movilizaciones del 22 y 27 de diciembre, intimándolas a pagar el costo de los operativos de las fuerzas federales de seguridad y marcando la situación actual.

La FSM llama a sus afiliados el 24 de enero a movilizarse con los trabajadores
argentinos bajo el lema “Solidaridad con los trabajadores argentinos”.
La FSM, que representa a más de 105 millones de trabajadores en 133 países, se une a los trabajadores de Argentina para declarar un estado de alarma permanente contra estas acciones regresivas y expresar su solidaridad con los trabajadores en su lucha
por la justicia.

FSM – El secretariado

FLEMACON

FLEMACON llama a los sindicatos afiliados a apoyar la huelga general de los trabajadores, convocada por la CTA – Central dos Trabalhadores de Argentina y todo el movimiento sindical, unidos con la sociedad y los sectores afectados y perjudicados por las medidas arbitrarias e inconstitucionales del gobierno del presidente Javier Milei.

CTB

Todo apoio à Greve Geral na Argentina

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) manifesta o seu total apoio à GREVE GERAL de 24 de janeiro próximo, na Argentina. A paralisação é convocada unitariamente pelo movimento sindical argentino e tem o apoio de amplas forças sociais e políticas do país irmão.

A CTB considera que depois da posse de Javier Milei à presidência da Argentina, o governo passou a adotar uma combinação perversa do autoritarismo político radical, com propensão ditatorial, com uma política ultraliberal que penaliza principalmente os trabalhadores, as trabalhadoras e a população mais vulnerável.

A greve geral marcada pelo movimento sindical pretende mobilizar as bases sindicais e a sociedade e pressionar o Congresso da Nação Argentina – a Câmara dos Deputados e o Senado – para derrotar duas medidas draconianas enviadas por Milei ao parlamento: o Decreto DNU 70/2023 e a chamada “Lei ônibus”.

O decreto DNU 70/2023 esgrime o argumento falacioso de criar as “Bases para a Reconstrução da Economia” do país e cria um estado de “Emergência Pública” durante este ano de 2024, período no qual o presidente tem o caminho livre para promover um severo ajuste fiscal de 5% do PIB.

Já a chamada “Lei ônibus”, que recebeu este apelido pela amplitude e radicalidade dos seus 600 artigos, pretende promover uma mudança radical no sistema político, econômico e social da Argentina. A lei em tela transfere poderes absolutos para o Executivo, liquidando, na prática, com a Constituição e afastando o Congresso de decisões fundamentais do país.

Essas medidas têm sofrido contestação crescente na Argentina e mesmo do Poder Judiciário, situação que reforça a importância do movimento paredista marcado para o próximo dia 24.

Por tudo isso, a CTB, central sindical brasileira de orientação classista, considera que a greve geral do dia 24 de janeiro é legítima e deve receber apoio do conjunto do movimento sindical da nossa região. Um movimento grevista vitorioso pode se constituir em um dique de contenção contra o projeto autoritário e ultraliberal de Milei.