1° de Maio de luta: Todos e todas nas ruas no Dia dos Trabalhadores

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A presidenta Lucia Maia e a diretoria da FLEMACON convocam todas as entidades filiadas e a militância, para mobilizar os trabalhadores e trabalhadoras e participarem dos atos unificados do 1° de Maio, Dia Internacional dos Trabalhadores na América Latina, no Caribe e em todos os países do mundo.

As bandeiras de luta são a defesa da geração de emprego e renda, salário digno, garantia e ampliação dos direitos da classe trabalhadora, contra o trabalho precário e análogo à escravidão, em defesa da democracia, pela soberania dos povos e contra o imperialismo.

Neste 1° de maio nós trabalhadoras (es) estaremos nas ruas pelo fortalecimento da democracia, contra o fascismo e todas as formas de opressão.

A pauta de reivindicação dos trabalhadores é comum em todo o mundo pós pandemia, os países precisam continuar se desenvolvendo com crescimento e distribuição de renda para favorecer as condições de vida dos trabalhadores.

Então, vamos todos para as ruas lutar pela soberania do Brasil e de todos os países, contra as diversas formas de violência, lutar por mais empregos e igualdade de direitos, contra as guerras e conflitos.

Viva o primeiro de maio!
Fascismo nunca mais!
Trabalhadores do mundo unidos!
Abaixo a opressão!

Leia o artigo de Nivaldo Santana, Secretário Sindical do Partido Comunista do Brasil PCdoB e Secretário de Relações Internacionais da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB:

1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais

 (*) Nivaldo Santana

 O 1º de maio é a data magna da luta dos trabalhadores. A homenagem aos mártires de Chicago, operários condenados à morte por realizarem uma greve por redução da jornada de trabalho, em 1886, originou a celebração desse dia em todo o mundo.

No Brasil, a primeira comemoração do 1º. de Maio foi em 1892, em Porto Alegre, um ano depois da decisão da Segunda Internacional Socialista sacramentar esta data como o Dia Internacional dos Trabalhadores.

Neste ano, o ato das Centrais Sindicais terá como centro a luta pela revogação dos marcos regressivos das reformas trabalhista e previdenciária e mobilização em defesa do emprego, da renda, dos direitos e da democracia.

Essa luta é continuidade da pauta aprovada na Conferência da Classe Trabalhadora (Conclat), realizada em 7 de abril de 2022 e que foi em boa medida incorporada nas Diretrizes de Reconstrução e Transformação Nacional do agora presidente Lula.

Essa pauta ganhou um importante impulso a partir de uma plenária do presidente Lula com a presença de 500 lideranças sindicais de todo o país, realizada no Palácio do Planalto, no dia 18 de janeiro deste ano.

Nesta plenária, Lula aprovou a criação de três grupos de trabalho para tratar da política de valorização do salário mínimo, da regulamentação do trabalho com aplicativos e de medidas para fortalecer a negociação coletiva e a organização sindical.

Na área trabalhista, além desses grupos de trabalho, o governo Lula reajustou o salário dos funcionários públicos federais em 9% e enviou projeto à Câmara Federal abrindo crédito especial de R$ 7,2 bilhões para garantir o piso salarial dos enfermeiros.

Essas medidas iniciais são positivas, vêm ao encontro das demandas do movimento sindical e inauguram um novo período nas relações do sindicalismo com o governo federal.

Na convocatória do 1º de Maio, as centrais afirmam que é preciso virar a página de “um dos períodos mais difíceis da história recente do Brasil, com ataques à classe trabalhadora, à economia, aos direitos, à democracia e à soberania”.

Nos atos deste ano, os trabalhadores reafirmam a defesa de um novo rumo para o país, fim da atual política de juros do Banco Central, redefinição do papel da Petrobras e mais investimentos em infraestrutura econômica e social.

Essa agenda precisa de um Estado comprometido com desenvolvimento, valorização do trabalho, geração de empregos de qualidade; um Estado promotor da indústria e de mais investimentos em ciência, tecnologia e inovação.

Neste momento de viragem política do país, as manifestações de 1º de Maio reforçam a unidade e a luta das trabalhadoras e dos trabalhadores brasileiros! Viva o Dia Internacional dos Trabalhadores!

(*) Secretário Sindical do PCdoB e Secretário de Relações Internacionais da CTB





Atualizado por: Mery Bahia, em 30/04/2023