Covid19: Centrais sindicais do Brasil divulgam manifesto exigindo medidas urgentes

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Seis centrais sindicais do Brasil divulgaram um manifesto em que exigem isolamento social imediato para bloquear contágio e mortes por Covid19 e auxílio emergencial, para socorrer os trabalhadores desempregados e famílias famintas, que já somam 17 milhões de pessoas empurradas para abaixo da linha de pobreza, depois que o auxílio foi cortado pelo governo de Bolsonaro. Leia o documento na íntegra:

Adilson Araújo – presidente da CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil

São Paulo, 01 de março de 2021

Isolamento social imediato para bloquear contágio e mortes Auxílio Emergencial para resistir

As Centrais Sindicais – CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST e CSB – apoiam as iniciativas dos governadores e prefeitos que têm atuado com as medidas necessárias para garantir o imediato isolamento social e, dessa forma, bloquear a propagação da Covid19 e evitar o esgotamento do sistema de saúde. Consideramos fundamental que os governantes articulem e coordenem essas medidas, inclusive atuando, conforme autorizou o STF, na implantação do plano de vacinação e no fortalecimento do SUS.

Consideramos que a vacinação deve ser acelerada para garantir a imunização de toda a população ainda neste semestre. Os custos econômicos do isolamento e da vacinação serão compensados com a segurança das pessoas, evitarão mortes e serão os melhores investimentos para uma retomada da atividade econômica com segurança sanitária e previsibilidade.

Continuamos afirmando que é necessário esclarecer a população para a urgência do isolamento – “Fique em Casa” -, sobre o uso correto de máscaras e dos protocolos de proteção.

Exigimos que o Congresso Nacional aprove imediatamente a retomada do Auxílio Emergencial no valor de R$ 600,00 enquanto durar a pandemia e das medidas de proteção dos salários e dos empregos.

Denunciamos, mais uma vez, a intencional descoordenação das políticas públicas de vacinação e de proteção sanitária e econômica adotada pelo governo do Presidente Bolsonaro, estratégia que conduz o país para as mais de 250 mil mortes, que não param de crescer, ao agravamento da crise sanitária, à insegurança social e a uma gravíssima crise econômica, inúmeras práticas que caracterizam responsabilidade e crimes no exercício do cargo.

Sérgio Nobre – Presidente da CUT – Central Única dos Trabalhadores Miguel Torres – Presidente da Força Sindical

Ricardo Patah – Presidente da UGT – União Geral dos Trabalhadores

Adilson Araújo – Presidente da CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil

José Reginaldo Inácio – Presidente da NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores

Antônio Neto – Presidente da CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros

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