O combate às quadrilhas do crime organizado infiltradas nas obras deve ser constante e eficaz

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#EnConcreto

A Federação dos Trabalhadores da Construção Civil do Peru (FTCCP) participou neste dia 28 de fevereiro na sessão extraordinária da Comissão Multissetorial permanente que monitora a violência na atividade de construção civil.

Juntamente com a Capeco, a Associação de Municípios do Peru (AMPE), a Assembleia Nacional de Governos Regionais (ANGROG), bem como os ministérios do Trabalho, Interior e Público, Judiciário, altos funcionários da Polícia Nacional, entre outros, ouvimos ao plano da Comissão para obras de construção civil. Destacamos o anúncio do reforço da Divisão de Proteção de Obras Civis e da Divisão de Assuntos Sociais nos trabalhos preventivos em estaleiros; bem como a integração das 250 unidades de patrulha nas ações preventivas.

Destacamos o compromisso de fazer uma proposta de modificação do Decreto Legislativo 1.187, que previne e pune a violência na atividade de construção civil, para que tenha melhor aplicação e seja mais eficaz.

Dos trabalhadores, propusemos que ela não seja apenas enfrentada através da prevenção e da dissuasão, mas que a violência na construção civil seja tratada como crime organizado, máfias que usam os “sindicatos” como frentes para operar, cometer crimes e fugir da ação policial. Diante disso, foi reiterado o pedido de que o Ministério do Trabalho revise e purgue os registros sindicais dos “sindicatos” de frente.

Congratulamo-nos com a abertura da comissão para que a Capeco e a FTCCP possam expressar os nossos pontos de vista.

Da mesma forma, apelamos às autoridades para que mantenham ativo este espaço institucional de diálogo para enfrentar a violência na construção civil e que o trabalho não pare com mudanças de autoridades ou rumos políticos.

A comissão não deve ser apenas permanente, mas constante, porque o crime organizado funciona todos os dias e comete crimes impunemente em todo o país.

Por: Luis Villanueva Carbajal

Secretário Geral da FTCCP

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