A violência contra mulheres e raparigas continua a ser uma das violações dos direitos humanos mais generalizadas e generalizadas no mundo.
Estima-se que, a nível mundial, 736 milhões de mulheres – quase uma em cada três – foram vítimas de violência física e/ou sexual pelo menos uma vez na vida.
Este é um flagelo que se intensificou em diferentes ambientes, incluindo o local de trabalho e os espaços online, e foi exacerbado pelos efeitos pós-pandemia, pelos conflitos e pelas alterações climáticas.
A solução reside em grande parte em respostas fortes que invistam na prevenção. No entanto, a pequena quantidade de recursos económicos que os países estão a afectar é alarmante.
Apenas 5% da ajuda governamental global é atribuída à violência de género e menos de 0,2% é investida na sua prevenção. São necessários mais recursos financeiros para as organizações de mulheres, melhorias na legislação e na aplicação da justiça, serviços para sobreviventes e formação para agentes responsáveis pela aplicação da lei.
A violência de género é um custo para todos nós.
MANUEL FERNÁNDEZ LEGUÍA (MAFELE)
Presidente de SUTIMAC
Vicepresidente de FLEMACON