A FSM apoia Cuba e Assembleia Geral da ONU aprova o fim do bloqueio dos EEUU à Cuba

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FLEMACON está na luta contra o bloqueio dos EEUU à Cuba. Lúcia Maia, presidente da entidade, comemora a vitória esmagadora na Assembleia Geral da ONU e diz que “a luta continua, venceremos”.

A resolução apresentada por Cuba, para pedir o fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos foi aprovada hoje, 2 de novembro, pela Assembleia Geral da ONU, com 187 votos a favor, dois votos contra Estados Unidos e Israel, e uma abstenção Ucrânia.

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https://www.prensa-latina.cu/2023/11/02/asamblea-general-rechaza-bloqueo-a-cuba-con-187-votos-a-favor

FSM condena o embargo assassino

A Federação Sindical Mundial, que representa mais de 105 milhões de trabalhadores em 133 países, manifesta solidariedade incondicional com o povo de Cuba e apoia o apelo de Cuba nas Nações Unidas para condenar o bloqueio injusto e prolongado imposto ao país.

Durante mais de seis décadas, o bloqueio infligiu graves dificuldades económicas e sociais ao povo cubano, dificultando o seu acesso a recursos essenciais, limitando o desenvolvimento económico e impedindo o seu direito à autodeterminação. O bloqueio não só viola os princípios do direito internacional, mas também prejudica o direito do povo cubano ao trabalho digno e o direito de escolher o sistema de desenvolvimento económico para o seu país.

Cuba é um país que resiste e se desenvolve nas mais difíceis condições impostas pelo bloqueio sufocante imposto pela Administração dos Estados Unidos. A FSM reconhece que, mesmo no actual quadro económico, em que a grave crise económica global destruiu grandes economias na Europa e internacionalmente, e apesar do bloqueio, a conquista de Cuba na superação das dificuldades e na manutenção de uma qualidade de vida para os cubanos é um triunfo. O endurecimento do bloqueio dificulta os amplos esforços envidados pelo governo e pelo povo cubano.

A FSM apela à comunidade internacional para que se una na condenação do bloqueio assassino, que vai contra os princípios da solidariedade, da paz e da soberania. É hora de uma resolução justa que respeite a vontade e as aspirações do povo cubano. A FSM mantém o seu compromisso de apoiar Cuba na sua busca de justiça económica e social e reitera o seu apoio ao levantamento imediato do bloqueio.