Na cidade de Ethekwini (Durban), África do Sul, nos dias 26 e 27 de setembro de 2023, líderes sindicais representantes das Centrais Sindicais e Federações Sindicais nacionais da República da África do Sul, República Federativa do Brasil, República da Índia, República da Rússia e da República Popular da China, as nações que compõem o grupo BRICS, se reuniram para discutir questões cruciais relacionadas ao desenvolvimento, justiça social, paz e dignidade.
O 12º FÓRUM SINDICAL DOS BRICS (BTUF) marcou um importante evento presencial, após o período de turbulências e desafios impostos pela pandemia de COVID-19, e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), está presente com seu secretário adjunto de Relações Internacionais, Carlos Muller, e o presidente Adilson Araújo.
“O Brics, ampliado e fortalecido em sua última reunião de cúpula, realizada recentemente na África do Sul, já está desenhando os contornos desta nova ordem internacional, com a preciosa contribuição do seu Novo Banco de Desenvolvimento. Consideramos fundamental que a classe trabalhadora e o movimento sindical também tenham protagonismo e relevância na transição e no desenho deste novo mundo”, disse Adilson.
O tema central deste 12º Diálogo BTUF é “Cooperação do Fórum Sindical do BRICS para um desenvolvimento justo e inclusivo para todos os povos do mundo – Avançando no caminho da justiça social, a paz e a dignidade”. Esta temática aborda a necessidade de garantir que o crescimento econômico e o desenvolvimento se traduzam em benefícios reais para todas as camadas da sociedade, promovendo a igualdade, a paz e a dignidade.
Os sindicatos desempenham um papel fundamental na defesa dos direitos dos trabalhadores, na promoção de condições de trabalho justas e na busca por uma sociedade mais equitativa. O BTUF representa um espaço onde líderes sindicais podem trocar experiências, discutir estratégias e colaborar em iniciativas que visem melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores e de suas comunidades.
“Almejamos uma ordem mundial em que prevaleça a paz, da qual as armas nucleares devem ser banidas e eventuais conflitos de interesses internacionais sejam solucionados à base do diálogo e da negociação. Defendemos o direito das nações à autodeterminação econômica e política e o desenvolvimento orientado para a valorização do trabalho, o pleno emprego e o bem-estar social. Reiteramos, para finalizar, nossa convicção de que é fundamental que a classe trabalhadora e o movimento sindical conquistem um protagonismo maior no processo de transição para uma nova ordem mundial e em suas instituições e creio que o Brics Sindical pode e deve desempenhar um grande papel nesse sentido”, finalizou Adilson.
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