25 de Julho Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha

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No dia 25 de julho, celebramos o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. Essa data relembra o marco internacional de luta e resistência da mulher negra para reafirmar a necessidade de enfrentar o racismo e o sexismo vivido até hoje por mulheres que sofrem com a discriminação racial, social e de gênero.

Essa data nos remete a refletir a luta e resistência das mulheres negras contra todas as formas de discriminação, opressão e violências que vivem essas mulheres até os dias atuais.

A mulher negra é, ainda hoje, a principal vítima de feminicídio, das violências domésticas e obstétricas e da mortalidade materna, além de estar na base da pirâmide socioeconômica do país

O sofrimento vivido pelas mulheres negras exige empoderamento para fazer o enfrentamento  a discriminação racial, social, de gênero, violência domestica, contra o machismo e o sexismo.

Na pirâmide social as mulheres negras ocupam o último lugar, com rendimentos inferiores as mulheres brancas e aos homens brancos e negros, mesmo com a jornada de trabalho mais extensas, menor nível de escolaridade e em eterna vulnerabilidade social. Essas condições nos lembram o trabalho análogo a escravidão.

As mulheres negras estão no topo da cadeia de vulnerabilidade. Quando há uma violência contra a mulher, a vítima é negra em mais da metade dos casos. Os dados reforçam o impacto do machismo e do sexismo em relação às mulheres negras e a aniquilação de seus corpos e suas vidas, mostrando que o feminicídio tem cor. As mulheres negras são discriminadas em diversos setores. No mercado de trabalho, estão expostas a condições precárias de emprego, baixa remuneração, diferença desigual de salários, exploração da mão de obra e assédio moral e sexual, em razão da herança cultural racista e escravocrata.

Com esses dados, não temos nada a comemorar, mais continuar  o debate no sentido de alcançar melhores condições de vida para essas mulheres, devolvendo a dignidade, a auto estima e a liberdade para viver de forma livre. Para as mulheres negras a luta não pode parar até alcançarmos a construção e ocupação de outros espaços sociais.

Nesse sentido, a secretaria de gênero e orientação sexual da Flemacon, está aberta a receber informações e trocar experiências no sentido de lutar para melhorar a vida de todas as mulheres.

#Viva as Mulheres Negras

#Abaixo a violência contra as mulheres

#Abaixo o machismo e sexismo

#Vacina para todas